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Os sites, que foram criados como veículos para que as pessoas se mantivessem em contato com seus amigos, no ano passado começaram a atender aos interesses dos profissionais, oferecendo oportunidades de contato e divulgação.

Algumas empresas estão aderindo à tendência enquanto outras tentam cerrar o mais firme possível as suas portas virtuais.

Erin e Michael Portman, casal que é dono de uma barbearia em Austin, Texas, criaram uma página no MySpace, site controlado pela News Corp., especialmente popular junto aos adolescentes.

Os "amigos" da Bird''s Barbershop no MySpace muitas vezes postam na página, repleta de ofertas de música, fotos e comentários sobre seus cortes de cabelos, acompanhadas por links aos seus perfis pessoais.

"Começamos a fazer ''amigos'' antes mesmo de abrir a loja", disse Portman. "Tenho certeza de que isso estimulou nossos negócios." A barbearia agora tem mais de 2,1 mil "amigos" no MySpace, muitos dos quais clientes.

O Facebook.com, rival do MySpace, começou em 2004 e em 2006 permitiu que pessoas começassem a se registrar com endereços de e-mail empresariais. Milhares de redes e comunidades de negócios existem entre os 32 milhões de usuários do site, e grande parte de seu crescimento recente vem sendo atribuída ao uso profissional.

O Facebook afirma que sua faixa etária de maior crescimento é entre as pessoas com mais de 25 anos. O presidente-executivo da empresa é Mark Zuckerberg, 23, um de seus criadores.

Embora muitas empresas estejam usando os sites, o fato de que assalariados os visitem em horário de expediente vem gerando controvérsia.

Mais de dois terços das empresas de Londres proibiram ou restringiram o acesso de funcionários a esses sites, de acordo com uma pesquisa não científica conduzida a pedido do jornal britânico Evening Standard, em julho. O maior número de usuários do serviço online de redes sociais do Facebook vem dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, segundo a empresa.